Messias passou por Amazonas

A minha primeira visita à capital do estado do Amazonas, a bela Manaus, aconteceu em 2012. Minha percepção é de uma região muito procurada por turistas estrangeiros, que têm vontade de conhecer a Floresta Amazônica. E claro, o clima tropical merece registro especial: é tudo diferente do que já tinha conhecido no Brasil. Motivo: mesmo com o céu cinzento, os termômetros marcam quase 40 graus, provocando um clima de muito mormaço. A explicação seria a evaporação nos rios durante o dia.

Durante a visita, fiquei hospedado na região central de Manaus. É preciso fazer um registro especial à simpatia da população manauara. Em contrapartida, fiquei surpreso com a situação degradante das vias públicas, por exemplo, as calçadas e ponto de ônibus. E, acreditem, existiam diversos pontos de ônibus com telhado de barro. Neste período, minhas fontes informaram que a preocupação do governo local seria com a construção do estádio de futebol Arena da Amazônia, que viria a ser uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, em 2014.

Com isso, minha dica cultural é conhecer o Teatro Amazonas. O ambiente foi inaugurado em 1896. Trata-se da expressão mais significativa da riqueza de Manaus durante o Ciclo da Borracha. Nesta época, Manaus era uma das cidades mais prósperas do mundo por conta da riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias europeias e americanas.

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Foto: encontro das Águas, em Manaus, no Amazonas.

Por fim, minha dica esportiva é conhecer a praia de Ponta Negra, região nobre de Manaus. O local é banhado pelo Rio Negro. Trata-se de um belo complexo turístico com estacionamento, restaurantes e anfiteatro, onde acontecem apresentações artísticas. E, claro, de preferência no domingo, faça um passeio de barco, saindo do Porto de Manaus rumo à Floresta Amazônica. Será uma viagem fascinante, na qual conhecerá a fauna brasileira e presenciará o Encontro das Águas, fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar, por uma extensão de mais de 6 km.

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Foto: Messias conhecendo a Floresta Amazônica, no Estado do Amazonas.

William Messias é jornalista e psicólogo. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.