A minha primeira visita à capital de Goiás, a bela Goiânia, aconteceu em 2016. Minha percepção é de uma região muito tranquila. O destaque positivo é o trânsito. Quase não se ouve os barulhos de buzinas dos carros. Inclusive, é possível ouvir os sons dos pássaros numa metrópole brasileira.
Durante minha estadia, me hospedei no Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia. O local é próximo de shopping centers e do Parque Vaca Brava, um ótimo local para caminhadas matinais. A vida noturna é agitada, com bares e muita música sertaneja. Na região central, percebi que a rodoviária local é ligada com um shopping center, promovendo um grande fluxo de visitantes e comercialização dos produtos. Dois fatos inusitados: é comum utilizar sal no sorvete, em especial, do sabor Cajá-Manga. Outro episódio interessante é que fui o primeiro viajante a entrar na loja de salgados que tinha sido inaugurada minutos antes, no centro da cidade, o resultado: ganhei muitos salgados gratuitos, e fiz amizade com a proprietária do estabelecimento.
Com isso, minha dica cultural é que conheçam o Mercado Municipal e o Centro Cultural Oscar Niemeyer, local muito criticado pelos moradores da região por conta da ausência de exposições de artes e o suposto alto custo da construção da obra pelo governo estadual. Fiquei surpreso com o medo dos moradores por represálias de políticos, em especial, os taxistas. Muitos pediram sigilo sobre os assuntos abordados.
Foto: Mercado Municipal de Goiânia, no estado de Goiás.
Por fim, minha dica esportiva é o Bosque Buritis, o mais antigo patrimônio paisagístico goiano. Outro destaque é estádio de futebol Serra Dourada.
Foto: Messias conhecendo o Estádio Serra Dourada, em Goiânia, no estado de Goiás.
William Messias é jornalista e psicólogo. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.